24 de agosto de 2008

Aula 5 de tga 1

Unidade. II – ABORDAGEM CLÁSSICA

Concepção do Homo Econômicus - a instrumentalização do processo administrativo

· Os defensores da administração científica defendem que ao escolher cientificamente o trabalhador do ponto de vista físico, ensinando o melhor método e remunerando-o de acordo com sua eficiência, o mesmo passaria a produzir o máximo que fosse capaz todo homem é influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais.

· O indivíduo procura o trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio de uma remuneração que a atividade ocupacional proporciona.

· A fome e a necessidade de dinheiro fazem com que o homem fique motivado a trabalhar.

· Os bônus, recompensas e prêmios de produção fazem com que o trabalhador se esforce, tendo assim uma produção máxima, obtendo um ganho maior.

· Os clássicos não limitavam a ver o homem com um empregado por dinheiro, pior ainda, viam um indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das empresas.

· Tal fato levava os administradores a controlar os indivíduos continuamente, através do trabalho racionalizado e do tempo padrão.

· As condições do trabalho passam a ser consideradas como elemento importante para o aumento da eficiência.

· O conforto do indivíduo e a melhoria do ambiente físico passaram a ser valorizado, não porque os operários merecem, mas porque eram essenciais para a obtenção de eficiência do trabalhador.

· Apreciação crítica da abordagem clássica:

1. mecanismo da administração científica – restringiu-se basicamente às tarefas e aos fatores relacionados com o cargo e função do operário. Foi dada pouca atenção ao elemento humano, preocupando-se em construir uma organização como um arranjo físico e estático de peças;

2. superespecialização do operário – a especialização extrema do operário, por meio da fragmentação das tarefas, torna sem sentido sua qualificação, permitindo a constante troca de indivíduos, além de ter forças de trabalho de nível mais baixo;

3. ausência de comprovação científica – os engenheiros utilizavam pouca pesquisa e experimentação científica para comprovar as suas teses;

4. abordagem incompleta da organização – restringiu-se apenas ao aspectos formais da organização, omitindo a organização informal e os aspectos humanos da empresa;

5. limitação do campo de aplicação – não considerou os aspectos do tipo financeiros, comerciais e outros;

6. abordagem prescritiva normativa – voltadas para receitas antecipadas, para soluções enlatadas e para princípios normativos.

7. abordagem de sistema fechado – visualiza a empresa como se estivesse no vácuo, ou como instituições autônomas, absolutas e fechadas a qualquer influência externa.